El Sujeto Ético
Spinoza y la ética de lo posible
Resumo
Nossa circunstância histórica vive novidades que convidam à criatividade humana a repensar tanto suas formas de vida como especialmente seu sentida de vida. “Novos tempos” que exigem “novos sentidos”, como conscientemente refletia o Congresso Mundial de Universidades Católicas celebrado na PUC-MINAS em 2013. Sua intenção era exatamente propor um “novo humanismo” capaz de responder às perguntas, dúvidas e anseios do homem atual. A questão principal, sempre antiga e sempre nova, é o valor dado ao próprio ser humano, a consciência do reconhecimento do “outro” e de suas diferenças. Este ideal de um “novo humanismo” está presente no espirito da Faculdade Mineira de Direito da PUC-MINAS, manifestando em seu 70° aniversário o compromisso de continuar o esforço de grandes humanistas da história. Baruc Spinoza oferece um humanismo de afetos e paixões, reflete a connaturalidade social e transformadora do ser humano para defender, profunda e criativamente, a inclusão do homem na natureza e na sociedade. Esta inclusão é seu projeto de vida. Entende o ser humano como “sujeito” transformador a partir da razão, a generosidade e a solidariedade. Procura que o projeto humano supere o egocentrismo e o individualismo, pretendendo eticamente viver uma ação apaixonada e “ex-cêntrica”, que, longe de um ser solitário e fechado em si, gere um ser solidário construtor de liberdade e felicidade. Contribui com o “novo humanismo” fazendo um sujeito protagonista de sua história contra a redução de ser um “sujeito sujeitado”. Um humanismo que se nega a ser um “sujeito sujeitado”.
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Referências
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