Lidemburgo blues, a palavra para o ausente

  • Wagner Moreira
Palavras-chave: Poesia contemporânea, Poesia de língua portuguesa, Poesia moçambicana, Ruína, Representação.

Resumo

Este texto tem por objetivo trabalhar com o livro de poesias Lidemburgo blues, de Luís Carlos Patraquim, publicado em 1997 na cidade de Lisboa. A partir dessa obra, procurar-se-á se refletir sobre a produção poética do autor, destacando-se a sua condição de exercício imaginário que perpetra certa crise da representação. Ao verificar-se a vizinhança estabelecida pelos poemas com a temática da morte, percebe-se a ênfase no aspecto de falência que contamina a imagem poética, o que se revela como um estado de fendimento da escrita.



Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BLANCHOT, Maurice. O espaço literário. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.

ELIOT, T. S. Quarta-feira de cinzas. Tradução de Rui Knopfli. Lisboa: Relógio D‘água, 1998.

ELIOT, T. S. Poesia. São Paulo: Arx, 2004.

PATRAQUIM, Luís Carlos. Lidemburgo blues. Lisboa: Caminho, 1997.

PATRAQUIM, Luís Carlos. O osso côncavo e outros poemas. Lisboa: Caminho, 2005.

PERRONE-MOISÉS, Leyla. Flores da escrivaninha: ensaios. São Paulo:

Companhia das Letras, 1990.

PEIRCE, Charles S. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1990.

Publicado
17-12-2009
Como Citar
Moreira, W. (2009). Lidemburgo blues, a palavra para o ausente. Scripta, 13(25), 193-202. Recuperado de https://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/4377
Seção
Dossiê: Literaturas africanas de língua portuguesa