Craveirinha em diálogo subversivo com o mundo. Duas propostas de aproximação: Jorge de Sena e Henri Michaux
Resumo
Este trabalho analisa a poesia de José Craveirinha de um ponto de vista transnacional. Dialogando subversivamente com todo o mundo, o poeta denuncia a opressão e a exploração que ocorrem não só em Moçambique, mas também noutras partes do planeta. O corpus de análise consiste em algumas composições em que essa faceta se torna mais evidente. Na parte mais substancial do trabalho, arrisca-se uma aproximação de Craveirinha a dois poetas seus contemporâneos: Jorge de Sena e Henri Michaux. O diálogo ideológico e estético imaginário entre esses poetas remete à poesia entendida como espaço de insubmissão.
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Referências
AAVV. Resistência africana. Lisboa: Edições de Combate, 1977.
AAVV. Poesia de combate. Maputo: Associação Escritores Moçambicanos, 1975.
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MICHAUX, Henri. In: HELDER, Herberto. Doze nós numa corda (poemas mudados para português). Lisboa: Assírio e Alvim, 1997.
LEITE, Ana Mafalda. A poética de José Craveirinha. Lisboa: Vega, 1991.
MATUSSE, Gilberto. A construção da imagem de moçambicanidade em José Craveirinha, Mia Couto e Ungulani Ba Ka Khosa. Maputo: Universidade Eduardo Mondlane, 1998.
SENA, Jorge de. Poesia III. Lisboa: Edições 70, 1989.
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