Cartografias de africanos na educação médica no Brasil

Palavras-chave: Cartografia, Processos de subjetivação, Racismo, Amizade, Diáspora africana

Resumo

Este é um relato de pesquisa cujo objetivo é cartografar processos de subjetivação e enunciação de africanos que cursam medicina no Brasil. Trata-se de uma cartografia, com rodas de conversa e complemento de frases com temas geradores de narrativas de si. Os autores partem de uma perspectiva ético-estético-política para fazer a problematização dos modos de sujeição e resistência que emergem das narrativas de si relacionadas à experiência em diáspora sob o olhar do estrangeiro. Conclui-se que, no âmbito da interseccionalidade, o racismo prevalece como um dos dispositivos das instituições da sociedade de controle. Logo, o racismo atua como matéria de expressão dos processos de subjetivação, ao lado da amizade e do cuidado de si, enquanto efeitos das relações raciais e dos modos como os sujeitos sociais africanos se assujeitam, driblam e produzem resistência aos agenciamentos de produção de subjetividade colonial-capitalística.

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Biografia do Autor

Marcos Martins Lisboa, Universidade Federal do Piauí

Psicólogo do Centro de Referência em Assistência Social – CRAS/Assis-PA,

graduado em Psicologia pela da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Parnaíba – PI. Brasil. 

Guilherme Augusto Souza Prado, Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar)

Professor do Programa de Pós-Graduação em psicologia da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), Parnaíba – PI. Brasil.

Publicado
01-01-2025