O tráfico de escravos e a hegemonia sistêmica no século XIX

  • Camille Remondeau Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Laura Vincentin Lammerhirt Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Natasha Pergher Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Renata Postal Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Palavras-chave: Século XIX, Estados Unidos, Hegemonia, Tráfico de escravos

Resumo

O presente artigo avalia a participação dos Estados Unidos no tráfico de escravos para o Brasil durante o período de 1808 a 1870, e a maneira através da qual essa intervenção contribuiu para a transformação sistêmica que se iniciaria no final do século XIX e início do século XX. Esta análise, para além de trazer um ator externo ao tradicional eixo Brasil/África/Europa no estudo do comércio interoceânico de escravos, busca um esforço de síntese entre as óticas da Política Externa Brasileira (PEB) e da Economia Política Internacional (EPI), mesclando o estudo dos fenômenos de longa duração ao contexto internacional do marco temporal em questão. Para tanto, utilizou-se a teoria dos ciclos sistêmicos de acumulação - especialmente a fase de transição do terceiro (hegemonia britânica) para o quarto ciclo (hegemonia estadunidense) - como marco teórico da presente pesquisa.

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Como Citar
Remondeau, C., Lammerhirt, L. V., Silva, N. P., & Postal, R. (1). O tráfico de escravos e a hegemonia sistêmica no século XIX. Fronteira: Revista De iniciação científica Em Relações Internacionais, 10(19), 07-24. Recuperado de https://seer.pucminas.br/index.php/fronteira/article/view/8654