O tráfico de escravos e a hegemonia sistêmica no século XIX
Palavras-chave:
Século XIX, Estados Unidos, Hegemonia, Tráfico de escravos
Resumo
O presente artigo avalia a participação dos Estados Unidos no tráfico de escravos para o Brasil durante o período de 1808 a 1870, e a maneira através da qual essa intervenção contribuiu para a transformação sistêmica que se iniciaria no final do século XIX e início do século XX. Esta análise, para além de trazer um ator externo ao tradicional eixo Brasil/África/Europa no estudo do comércio interoceânico de escravos, busca um esforço de síntese entre as óticas da Política Externa Brasileira (PEB) e da Economia Política Internacional (EPI), mesclando o estudo dos fenômenos de longa duração ao contexto internacional do marco temporal em questão. Para tanto, utilizou-se a teoria dos ciclos sistêmicos de acumulação - especialmente a fase de transição do terceiro (hegemonia britânica) para o quarto ciclo (hegemonia estadunidense) - como marco teórico da presente pesquisa.Downloads
Não há dados estatísticos.
Como Citar
Remondeau, C., Lammerhirt, L. V., Silva, N. P., & Postal, R. (1). O tráfico de escravos e a hegemonia sistêmica no século XIX. Fronteira: Revista De iniciação científica Em Relações Internacionais, 10(19), 07-24. Recuperado de https://seer.pucminas.br/index.php/fronteira/article/view/8654
Seção
Artigos
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).