https://seer.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/issue/feedCadernos de História2024-10-03T17:06:55+00:00Mário Cléber Martins Lanna Júniormariolanna@gmail.comOpen Journal Systems<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; line-height: 1,5; margin: 0cm 0cm 0pt;"><strong>Cadernos de História</strong> é uma publicação semestral do Departamento de História da PUC Minas e do Centro de Memória e de Pesquisa História a PUC Minas, classificada como A3 na área de História no QUALIS 2017-2020 (Plataforma Sucupira – CAPES).<br><strong>Missão:</strong> veicular trabalhos científicos que contribuam para o avanço da pesquisa, especialmente na área da História. Inserida em um projeto político-pedagógico que percebe como indissociáveis os campos do ensino, da pesquisa e da extensão, seu viés interdisciplinar tem como finalidade promover a reflexão crítica sobre as temáticas históricas e afins.<br><strong>e-ISSN 2237-8871 - </strong><strong>ISSN 1679-5636</strong></p>https://seer.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/33878Editorial2024-08-20T22:27:20+00:00Mário Cleber Martins Lanna Juniormariolanna@gmail.com2024-08-14T14:34:22+00:00Copyright (c) 2024 Cadernos de Históriahttps://seer.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/29852A loura desposada do sol na última década do século XIX2024-09-01T18:33:08+00:00Kalliany Vitorianokalliany_menezes@yahoo.com.br<p>O presente artigo busca analisar a cidade de Fortaleza, na última década do século XIX, o período de mais intenso desenvolvimento intelectual do Ceará. Decênio, que apesar de não ter sido poupado pelos rigores das secas, viveu o auge da <em>belle époque</em>, um processo de modernização e remodelação sócio-urbana que, entretanto, excluía e segregava a todos que pudessem manchar a imagem da “loura desposada do sol”. Assim, as luzes da <em>belle époque,</em> além de encandearem, formaram sombras e o excesso de euforia com a modernidade também resultou na resistência às mudanças e na revanche do imaginário religioso popular. Milagres, êxtases e revelações deram voz a velhos e novos profetas que, mesmo revestidos de racionalidade, não tornariam seus prognósticos menos sinistros. Portanto, através de revisão bibliográfica investigamos o contexto social, tecnológico, intelectual e religioso do fim do século XIX, intentando contribuir com a perspectiva que Fortaleza foi uma cidade mais que dicotômica, sobretudo plural, caleidoscópica.</p>2024-08-14T14:42:37+00:00Copyright (c) 2024 Cadernos de Históriahttps://seer.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/27687Acordo assinado entre o Ministério da Educação (MEC) e o Leste Europeu na ditadura civil-militar brasileira2024-08-20T22:27:21+00:00Valeria Regina ZanettiValzanetti.zanetti@gmail.comMaria Helena Alves da SilvaValzanetti.zanetti@gmail.comMaria Aparecida Papalipapali@univap.br<p>Este artigo, de caráter histórico-reflexivo, está apoiado na história política brasileira e na cultura material escolar, como forma de pensar o ensino superior no período civil-militar, fundamentando-se em seus artefatos. Tem-se por objetivo, com base na cultura material e nos estudos da Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), abordar as especificidades do convênio firmado, em 1968, entre o Ministério da Educação do Brasil e o Leste europeu, em plena Guerra Fria, quando a América se alinhava ideologicamente ao bloco capitalista liderado pelos Estados Unidos. O estudo se valeu da análise de documentos históricos, como os convênios MEC/USAID e MEC/Leste Europeu (1967-1971), de notícias de jornais das décadas de 1960 e 1970 e dos estudos da área de Ciência, Tecnologia e Sociedade, permitindo aludir que, assim como os EUA forneceram as bases pedagógicas para a criação dos cursos de engenharia no Brasil, a montagem dos laboratórios de alguns cursos só foi possível com os acordos assinados entre o MEC e o Leste europeu, de base ideologicamente socialista.</p>2024-08-14T15:19:49+00:00Copyright (c) 2024 Cadernos de Históriahttps://seer.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/31922Arte, educação e cultura: o teatro de José de Anchieta no Brasil Colônia2024-08-20T22:27:22+00:00Lara Eliani M. B. da Mottal.eliani@yahoo.com.brPaulo Romualdo Hernandespaulorh_mancini@hotmail.com<p>Este artigo tem como objetivo apresentar um estudo sobre como o teatro de José de Anchieta contribui para a construção histórica da educação e da cultura no século XVI no Brasil. Foi através de recursos simbólicos que a arte de Anchieta, com ênfase em seus personagens diabos, exerceu um o papel pedagógico para a educação. Assim, uma peça de teatro poderia se converter em uma poderosa ferramenta educativa, ainda que certamente os nativos das matas tenham imposto resistência a ela. O presente estudo se deu através de pesquisa bibliográfica e dos pressupostos bakhtinianos, realizou-se a análise da produção teatral no contexto cultural e ideológico em que se davam a catequização, pela Companhia de Jesus, dos povos nativos do Brasil Colônia.</p> <p><strong> </strong></p>2024-08-14T15:26:07+00:00Copyright (c) 2024 Cadernos de Históriahttps://seer.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/27181Um Exílio ibérico: 2024-08-20T22:27:22+00:00Bruno Romano Rodriguesromanorodrigues@hotmail.com<p>O presente artigo investiga os possíveis significados da obra <em>Fastigimia</em>, escrita pelo letrado português Thomé Pinheiro da Veiga, entre os anos de 1604 e 1605. Prioriza-se a análise das representações relativas ao período de exílio vivenciado pelo autor na cidade espanhola de Valadolide, capital temporária da monarquia castelhana, então comandada por Filipe III. Para tanto, propomos, primeiramente, uma aproximação entre os conteúdos da <em>Fastigimia</em> e do <em>Fasti</em>, livro escrito pelo poeta latino Ovídio, ainda na Antiguidade. Em segundo lugar, nossa análise se deterá nas representações envolvendo portugueses e espanhóis presentes na obra de Veiga, perpassando as mais diversas temáticas da vida cotidiana. A partir desses procedimentos, conclui-se que o período de distanciamento do letrado de sua terra natal resultou na construção de uma narrativa híbrida que buscava interpretar o “lugar de destino” (Espanha) sempre a partir dos referenciais fornecidos pelo “lugar de origem” (Portugal). Longe de expressar uma ruptura traumática com as raízes portuguesas, na <em>Fastigimia</em> o autor concebeu e organizou aproximações e distanciamentos culturais entre lusitanos e espanhóis, povos integrados, naquele contexto político-social, através da União Ibérica (1580-1640).</p>2024-08-14T15:43:08+00:00Copyright (c) 2024 Cadernos de Históriahttps://seer.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/30416Gazeta Médica da Bahia2024-10-03T17:06:55+00:00Davilene Sousa Santosdavilenes13@gmail.com<p><strong> </strong>A <em>Gazeta Medica da Bahia</em>, periódico médico-científico criado em 1866, é o objeto central deste artigo, que propõe uma revisão historiográfica da produção científica em torno dessa revista. Dessa forma, busca organizar, apresentar e analisar os temas e discursos utilizados nessas pesquisas, coletadas em bases de dados como o Portal de Periódicos da Capes, Biblioteca Digital de Dissertações e Teses, <em>Scientific Electronic Library Online</em> (SciElo) e no Google Acadêmico. O texto visa contribuir para estudos futuros a respeito do periódico, como forma de alavancar outros temas de pesquisa associados à comunidade e assuntos médicos inseridos no contexto da revista. O levantamento revela que a temática de estudos que envolvem personagens atuantes na Gazeta, e outros relativos à “Escola Tropicalista Baiana”, nome pelo qual o grupo de médicos fundadores da revista ficou conhecido, apresenta maior incidência nas pesquisas científicas na contemporaneidade. Os estudos realizados têm buscado a Gazeta Medica como fonte de informação para uma demanda específica, já a proposta de análise desta enquanto objeto de investigação não encontra ressonância no universo da amostra desta investigação.</p>2024-08-14T15:49:25+00:00Copyright (c) 2024 Cadernos de História