Memória
Resumo
Pretende-se mostrar neste verbete diferentes concepções do conceito
de memória, contemplando, ainda, aspectos ligados a sua constituição
e o seu funcionamento. Para isso, há um levantamento sucinto
das principais abordagens dessa temática, partindo das vertentes
filosóficas e psicológicas até a uma abordagem mais discursiva.
A expectativa é de que o estudo possa colaborar na formação e
prática de professores, no que diz respeito à compreensão – ou à
problematização – das diferentes linhas teóricas sobre memória.
Palavras-chave: Memória. Formação. Prática de professores.
Downloads
Referências
ARISTÓTELES. On memory and reminiscence. Aristotle (ca. 350
b.c.). Ross, W. D. (Ed.). As obras de Aristóteles. Oxford: Clarendon,
v. 3. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/
pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=5993>.
Acesso em: 27. Mai. 2011.
BRANDÃO, H. H. N. Introdução à análise do discurso. 2. ed. rev.
Campinas: Editora da Unicamp, 2004.
CABRAL, Álvaro; NICK, Eva. Dicionário técnico de psicologia. 10.
ed. São Paulo: Cultrix, 1998. 331p.
CHARAUDEAU, P.; MAINGUENEAU, D. Dicionário de análise do
discurso. São Paulo: Contexto, 2004.
CORRÊA, Antônio Carlos de Oliveira. Memória, aprendizagem e
esquecimento: a memória através das neurociências cognitivas. São
Paulo: Atheneu, 2010.
COURTINE, J. J. El. Concepto de formación discursiva. In:
BARONAS, R. L. Análise do discurso: apontamentos para uma história da noção conceito de formação discursiva. São Carlos: Pedro e João, 2007.
GOERTZEL, Ben. Chaotic Logic: Language, thought, and reality
from the perspective of complex systems science. New York: Plenum
Press, 2010. p.30-32.
EDELMAN, G. M. Language. In: The remembered present: A
biological theory of consciousness. New York: Basic Books, 1989.
FERREIRA, Maria Cristina L. Glossário de termos do discurso -
projeto de pesquisa: a aventura do texto na perspectiva da teoria do discurso: a posição do leitor-autor. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2001.
FOUCAULT, M. Arqueologia do saber. Petrópolis: Vozes, 1971.
Título original: L’archéologie Du savoir, 1969.
FREUD, Sigmund. Sobre a psicopatologia da vida cotidiana. 2. ed.
Rio de Janeiro: Imago, 1987. p.19-59.
GLOCK, Hans-Johann. Dicionário Wittgenstein. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1998. p. 245-247.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade.10. ed. Rio
de Janeiro: DP&A, 2005.
HALBWACHS, M. A memória coletiva. São Paulo: Vertice, 1990.
HAROCHE, Cl.; HENRY, P. ; PÊCHEUX, M. La sémantique et
la coupure saussuriense: langue, langage, discours. Langages, Paris: Didier-Larousse, , n. 24. p. 93-106, 1971.
HENRY, P. Os fundamentos teóricos da ‘Análise automática do
discurso’ de Michel Pêcheux. In: GADET, F.; Hak, T. (Org.). Por
uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de
Michel Pêcheux. Campinas: Ed. da Unicamp, 1990. p. 13-38. Coleção
repertórios.
HENRY, P. A ferramenta imperfeita: língua, sujeito e discurso.
Campinas: Ed. da Unicamp, 1992.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Desvendando os segredos do
texto. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003. 168p.
IZQUIERDO, Ivan; VIANNA, Monica R. M,; CAMMAROTA,
Martin; IZQUIERDO, Luciana. Mecanismos da Memoria. Scientific
American Brasil, p. 99-104, out. 2003.
JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de
filosofia. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova
Cultural, 1997. Coleção os pensadores.
MARIANI, Bethania. Ideologia e inconsciente na constituição do
sujeito. Gragoatá: linguagem, língua e discurso, Niterói, n. [?], 1996.
MOITA LOPES, Luiz Paulo da. Identidades fragmentadas: a
construção discursiva de raça, gênero e sexualidade em sala de aula. Campinas: Mercado de Letras, 2002.
ORLANDI, Eni P. Análise do discurso: princípios e procedimentos.
Campinas: Pontes, 2003.
PÊCHEUX, Michel. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do
óbvio. Campinas : Ed. da Unicamp, 1988.
PÊCHEUX, M. L’inquiétude du discours. In : MALDIDIER, D.
L’ínqueétude du discours. Paris: Éditions des Cendres, 1990.
PLATÃO. Fédon. In: Platão. Diálogos: Fédon - Sofista - Político. S.l:
Ediouro, s/d.
PLATÃO. Fedro, ou da Beleza. Lisboa: Guimarães, 1990.
REVISTA Veja. São Paulo: Globo, n. 1917, 19 ago. 2005.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Gramática filosófica. São Paulo: Loyola,
p.76-137.
The author detains permission for reproduction of unpublished material or with reserved copyright and assumes the responsibility to answer for the reproduction rights.