A PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS ENTRE CAPITALISMO DE VIGILÂNCIA E COSMOPOLITISMO

Palavras-chave: Cosmopolitismo jurídico, Privacidade, Proteção de dados pessoais, Vigilância

Resumo

A presente pesquisa questiona em que medida a mirada cosmopolita pode contribuir com a compreensão do fenômeno da mundialização da privacidade no século XXI e da necessidade de regulação do direito à proteção de dados pessoais, no contexto do capitalismo de vigilância. O objetivo geral do trabalho é analisar as contribuições da mirada cosmopolita na compreensão do fenômeno da mundialização da privacidade no século XXI e da necessidade de regulação do direito à proteção de dados pessoais, no contexto do capitalismo de vigilância. Especificamente, pretende-se explorar o recrudescimento das práticas de vigilância pelo Estado e pelas entidades privadas, ressignificando a privacidade no século XXI no contexto do capitalismo de vigilância; e investigar a mundialização do direito à proteção de dados pessoais e a necessidade de soluções globais, a partir das contribuições da mirada cosmopolita. Adota-se o método hermenêutico fenomenológico como metodologia de abordagem, enquanto que o método monográfico é usado como metodologia de procedimento, a partir da revisão bibliográfica sobre o tema. Conclui-se que o cosmopolitismo jurídico pode ser um elemento especial na discussão de um projeto global de proteção de dados pessoais, ou pelo menos, sobre a necessidade de cooperação e coordenação regulatória internacional, considerando a tutela do indivíduo independentemente de conformações nacionais, fundado numa solidariedade planetária e de um humanismo de interdependência, em razão dos desafios do capitalismo de vigilância.

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Biografia do Autor

João Pedro Seefeldt Pessoa, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Doutorando em Direito pelo Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Mestrado em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. Mestrado em Direito pela Universidad de León – UNILEON (Espanha). Graduação em Direito pela Faculdade de Direito de Santa Maria – FADISMA. Professor do Departamento de Direito da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM e da Faculdade de Direito de Santa Maria – FADISMA. E-mail: jpseefeldt@gmail.com. Currículo Lattes:  http://lattes.cnpq.br/3238221565472756. Orcid ID: https://orcid.org/0000-0003-1974-0247

Jânia Maria Lopes Saldanha, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Estágio Sênior pelo Institut des Hautes Études sur la Justice (IHEJ) (França). Doutorado em Direito Público pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Mestrado em Integração Latino-Americana pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. Graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS. Professora do Programa de Pós-Graduação em Direito e Curso de Direito da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. E-mail: janias@unisinos.br. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9285450415334580. Orcid ID: https://orcid.org/0000-0003-0081-201X.

Têmis Limberger, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Pós-Doutorado em Direito pela Universidade de Sevilha (Espanha). Doutorado em Direito pela Universidade Pompeu Fabra (Espanha). Mestrado e graduação em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora do Programa de Pós-Graduação em Direito e Curso de Direito da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. E-mail: temisl@unisinos.br. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4818791232370274. Orcid ID: https://orcid.org/0000-0003-0670-583X.

Publicado
24-12-2023