Scripta
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta
<p>SCRIPTA (eISSN-2358-3428 (OJS)) - uma publicação quadrimestral do Programa de Pós-Graduação em Letras, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e Centro de Estudos Luso-afro-brasileiros da PUC Minas, classificada como A3 no QUALIS de sua área "Linguística e Literatura" (<a href="https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf">Plataforma Sucupira - CAPES-Brasil</a>).</p> <p>Missão: publicar dossiês contendo artigos científicos e ensaios inéditos e de reconhecida qualidade acadêmica, além de entrevistas de interesse e resenhas de obras recentemente publicadas, produzidos por pesquisadores nacionais e estrangeiros, das áreas de Literaturas de Língua Portuguesa e Linguística.</p>PUC Minaspt-BRScripta1516-4039<p>O envio de qualquer colaboração implica, automaticamente, a cessão integral dos direitos autorais à PUC Minas. Solicita-se aos autores assegurarem:</p> <ul> <li class="show">a inexistência de conflito de interesses (relações entre autores, empresas/instituições ou indivíduos com interesse no tema abordado pelo artigo), e</li> <li class="show">órgãos ou instituições financiadoras da pesquisa que deu origem ao artigo.</li> <li class="show">todos os trabalhos submetidos estarão automaticamente inscritos sob uma licença <a title="Creative Commons License" href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0" target="_blank" rel="noopener">creative commons</a> do tipo "by-nc-nd/4.0". </li> </ul>Páginas iniciais
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/30173
<p>Não há.</p>Márcia Marques de MoraisMarcio de Vasconcelos SerelleVera Lúcia Follain de Figueiredo
Copyright (c)
2022-12-192022-12-19265817Arte moderna, arte impura: a Semana de 22 e as mídias
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/30174
<p>Este dossiê propôs que pesquisadores abordassem, por ocasião da efeméride, relações entre a literatura e outras mídias na Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, e nas reverberações culturais dela ao longo dos últimos 100 anos.</p>Marcio de Vasconcelos SerelleVera Lúcia Follain de Figueiredo
Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2023-02-282023-02-28265891710.5752/P.2358-3428.2022v26n58p9-17“A mesa”, de Drummond: banquete imaginário; refeição totêmica
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/30095
<p>Este artigo pretende apresentar uma leitura do poema “A mesa” (Claro enigma, 1951), de Carlos Drummond de Andrade, sob viés psicanalítico-antropológico. Dessarte, vale-se de categorias freudianas e do mito da horda primitiva (do ponto de vista da psicanálise e da antropologia / sociologia), para interpretar como refeição totêmica a ceia imaginária que comemora, postumamente, os noventa anos do pai, convidado / convocado para o banquete, pelo eu lírico. Tal leitura, além de considerar a mediação literária do ponto de vista do conteúdo veiculado, atém-se à questão da forma do poema, estruturado em 340 versos que se sucedem, “totemicamente” verticalizados. Nesse sentido, traz à cena a questão antropofágica como recurso identitário, sobejamente “manifestada” na Semana de Arte Moderna, mas sublinha-a também como estratégia estética. Apresenta, ainda, diálogo entre a poética drummondiana e produções pictóricas da artista mineira, Yara Tupinambá, para enfatizar o diálogo interartes como outra proposta de “A Semana”.</p>Márcia Marques de Morais
Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2023-02-282023-02-282658195310.5752/P.2358-3428.2022v26n58p19-53Graciliano Ramos e aspectos da estética modernista
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/29781
<p>O artigo defende que Graciliano Ramos, ainda que crítico em relação à Semana de Arte Moderna de 1922, acompanha e adota novidades estéticas de seu tempo. Seu primeiro romance, <em>Caetés, </em>apresenta indícios de modernidade: a <em>mise en abyme </em>e o jogo intermidiático com a participação do leitor. A <em>mise en abyme </em>é a principal responsável pelos efeitos irônicos do livro, e o jogo intermidiático, uma de suas estratégias. No romance, o protagonista depara-se com um quadro cujo assunto desconhece; trata-se de Marino Faliero, tema que, no Brasil, vem enlaçado com a antropofagia. Comparando o tema e a vida do protagonista, o leitor encontra vários pontos de contato, mas “apequenados” em <em>Caetés</em>, o que provoca efeitos irônicos. Os resultados da análise – a radicalização da <em>mise en abyme</em>, a participação do leitor no jogo intermidiático e a metaforização da antropofagia – são interpretados sob a perspectiva de Antonio Candido, em seu ensaio “Literatura e subdesenvolvimento”<em>, </em>para quem algumas obras brasileiras afinam “os instrumentos recebidos” dos países centrais. </p>Suely Corvacho
Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2023-02-282023-02-282658547810.5752/P.2358-3428.2022v26n58p54-78O traço e a troça: o riso como metáfora da Semana de Arte Moderna
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/29503
<p>A Semana de Arte Moderna, realizada em fevereiro de 1922, em São Paulo, continua sendo referência para reflexões estéticas e para a crítica de arte do Brasil, passados cem anos do evento. Podemos considerar o evento como uma espécie de discurso fundador do movimento modernista brasileiro, pois mesmo que identifiquemos diferentes leituras da modernidade e diferentes modernismos, e ainda que reconheçamos o caráter excludente e pouco representativo da arte nacional ali exposta, a data ficou marcada como o início do processo de atualização da arte brasileira. Consideramos como efeito imediato do festival a estratégia do escândalo e o discurso radical de ruptura com o passado e a forte presença do humor, que passa a ser a linguagem com a qual se tentou outros caminhos, para nossa expressão artística.</p>Ivana Ferrante Rebello
Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2023-02-282023-02-282658799810.5752/P.2358-3428.2022v26n58p79-98Terra em Transe como filme-manifesto, uma abordagem possível
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/29500
<p>Como ler Terra em Transe (1967, Glauber Rocha), com todos os dados acumulados, 55 anos depois, neste momento de ascensão do fascismo no Brasil? Como compreender, desde sua gestão, esse objeto de tradução das nossas tragédias como povo e sociedade? Como se atentar ao seu aparato simbólico na tensão de sua própria propositura artística contraditória? Uma hipótese válida é pensar Terra em Transe como um filme-manifesto. Nesse sentido, algumas ligações parecem ser plausíveis. Se, em um primeiro momento, podemos associar o manifesto como um gênero discursivo calcado nos processos revolucionários e vanguardísticos, também poderíamos afirmar, em essência, que o <em>tom do manifesto</em> – e sua propulsão política – é quase sempre convocatório, disposto a propor níveis de enfrentamento contra determinadas tradições, querelas, imposições. Em outra perspectiva, o manifesto é uma ação configurada em gestos performáticos contundentes. Então, o ato do manifesto é um libelo que se traduz na força da voz, e que se encerra, em larga medida, no texto, na parede, no papel, na história etc. O registro do manifesto é o elemento estético preponderante disso que se fala, que se reivindica, que se aponta, que se imprime.</p>Cláudio Coração
Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2023-02-282023-02-2826589911510.5752/P.2358-3428.2022v26n58p99-115O canibal delicado na selva da cidade: antropofagia, memória e identidade na obra de Belchior
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/29365
<p>Análise da obra do cantor-compositor Belchior, a partir de uma abordagem qualitativa dos conceitos teóricos e análise de algumas letras das canções do artista em que é possível identificar a influência do antropofagismo e da memória. Os estudos de Hall (2006) e Ortiz (2006) também foram considerados no que tange à construção da memória coletiva e identidade nacional. A ideia de antropofagia, ao devorar, deglutir e assimilar o que vem de fora, contribuiu para o desenvolvimento de uma consciência musical que se utiliza de tudo o que está disponível para se criar uma obra singular, original. Foi possível notar que a obra de Belchior assume uma identidade cultural representativa da época, mas consegue ir além e assumir um caráter atemporal, encontrando novas significações dentro de outras manifestações artísticas.</p>Roberto Remígio FlorêncioClarissa Loureiro Marinho BarbosaVlader Nobre LeiteAndressa de Oliveira Muniz
Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2023-02-282023-02-28265811614510.5752/P.2358-3428.2022v26n58p116-145Vanguardas artísticas latino-americanas: modernidade, utopia e desolação
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/29169
<p>Neste artigo são tecidas algumas considerações sobre a incursão das vanguardas artísticas do início do século XX nos sistemas culturais latino-americanos. Por meio do diálogo crítico com autores como Ángel Rama, Jorge Schwartz, Antonio Candido, José Carlos Mariátegui, entre outros, o estudo enfoca, sobretudo, as relações entre colonialidade, representação literária e singularidade cultural para analisar algumas questões referentes aos diferentes projetos de construção simbólica de nação da época. Em meio ao rápido processo de modernização que a região atravessava, muitos vanguardistas latino-americanos, em contato com os <em>ismos</em> europeus, proclamaram a ideia do “novo”, muitas vezes à procura de expedientes estéticos e linguísticos que pudessem enfim descrever, concisamente, as ditas singularidades nacionais. Essa espécie de utopia artística se deparou, por um lado, com a resistência de um regionalismo que, advindo do romantismo-costumbrismo, julgava-se mantenedor das tradições que expressavam essas próprias singularidades. Por outro lado, teve que enfrentar suas próprias contradições, ao encontrar-se, desolada, frente às agruras sociais e econômicas que também identificavam, precisamente, essas nações. Tais conflitos, exemplos de uma ambígua condição intelectual e artística, marcaram significativamente as literaturas latino-americanas, gerando, a sua vez, apuradas formas de interpretação e representação artística da cruenta realidade que têm, historicamente, compartilhado. </p>Emerson Pereti
Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2023-02-282023-02-28265814617010.5752/P.2358-3428.2022v26n58p146-170O “mundo começava nos seios de Jandira”, mito e erotismo na lírica de Murilo Mendes: uma leitura do poema “Jandira”, de O visionário.
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/28570
<p>A figuração do feminino-musa na obra poética de Murilo Mendes é ampla, há uma grande quantidade de poemas em que ela se faz presente, em sua lírica há vários desdobramentos da musa representadas em múltiplas figurações do feminino. Neste texto pretendemos fazer a leitura do poema “Jandira”, de <em>O visionáro</em>, por se mostrar um poema exemplar da poética muriliana, que revela a maneira pela qual o poeta elabora formalmente grande parte de sua poética, como também exibe, de maneira modelar, a figuração da musa erótica em sua poesia.</p>Luciano Marcos Dias Cavalcanti
Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2023-02-282023-02-28265817119810.5752/P.2358-3428.2022v26n58p171-198A falta que ama: Humanismo e amor em Carlos Drummond de Andrade
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/29101
<p>Este artigo tem como objetivo refletir sobre as especificidades do humanismo poético formulado por Carlos Drummond de Andrade através do poema <em>A falta que ama,</em> do livro homônimo publicado em 1968. Partindo de um diálogo com a Filosofia, nossa interpretação levanta como hipótese que o humanismo poético de Drummond se enuncia pelo realce à dimensão de limitação e contingência concernentes ao humano. Dessa forma, em desdobramento, o humanismo poético drummondiano confere significações singulares à concepção de amor, por ele entendido como uma experiência intersubjetiva na qual a falta ou insuficiência é elemento crucial, possibilitando a reelaboração permanente de um sujeito em função de aspirações e desejos por ele projetados em um outro, dinâmica por vezes dotada de reciprocidade afetiva e, portanto, de mútua transformação interpessoal. Com isso, consideramos ser possível vislumbrar, na poesia de Drummond, uma alternativa aos dilemas do autoencarceramento afetivo contemporâneo.</p>Isaías Gabriel Franco
Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2023-02-282023-02-28265819922610.5752/P.2358-3428.2022v26n58p199-226"Macumba" segundo Andrade: notas da perspectiva marioandradina acerca da religiosidade afro-ameríndia
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/28210
<p><span style="font-weight: 400;"> Neste artigo que então apresentamos, objetiva-se sublinhar e discutir de que forma a religiosidade afro-ameríndia, a qual se expressa através de seus adeptos, deuses, territórios e modos de pensar, ser e agir, é esteticizada pela criatividade literária do escritor modernista e pesquisador da cultura popular Mário de Andrade, na obra </span><em><span style="font-weight: 400;">Macunaíma</span></em><span style="font-weight: 400;">. Partindo do pressuposto de que a personagem histórica e literária Tia Ciata é uma das primeiras sacerdotisas de Oxum representadas nas páginas da Literatura Brasileira, interessa-nos assinalar se e quais concepções acerca da experiência afrorreligiosa herdamos ou renunciamos da obra de Andrade. Para tanto, analisaremos, no capítulo “Macumba”, a construção de algumas personagens e as relações que possuem, mantendo no horizonte possíveis aproximações míticas e religiosas.</span></p>Oluwa Seyi Salles Bento
Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2023-03-242023-03-24265822825310.5752/P.2358-3428.2022v26n58p228A escrita interessada de Maria Valéria Rezende: sobre vozes que contam histórias
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/28266
<p>Partindo dos estudos de Oliveira (2013) sobre a noção de verdade e a pesquisa em Linguística Aplicada, propomos uma reflexão acerca da escrita literária como resultado de um compromisso ético com determinado eixo axiológico, assumindo-se como uma escrita interessada, a partir da leitura dos romances contemporâneos <strong>Ouro dentro da cabeça</strong> (2016a), <strong>Outros cantos</strong> (2016b) e <strong>Quarenta dias</strong> (2014), de Maria Valéria Rezende. Nesses romances, o caráter heterodiscursivo da linguagem (BAKHTIN, 2015) dialoga com a renovação técnica da língua e a refuncionalização da arte (BENJAMIN, 1994), evidenciando uma literatura marcada pelos movimentos de representação e refração do discurso do outro. Assumindo o caráter político de uma obra que tem seu foco deslocado para os elementos periféricos da sociedade, Rezende retoma a figura do contador de histórias populares como elemento que representa a cultura do pobre marginalizado, subvertendo as fronteiras do texto escrito ao usar um elemento tradicional da cultura popular oral como recurso discursivo. Por meio da linguagem, percebemos que muitas vozes marginalizadas reivindicam o direito de contar as histórias, em uma ação definida por Conceição Evaristo (2009) como escrevivência. Propomos neste trabalho problematizar, teoricamente, a figura do narrador romanesco contador de histórias, tendo em vista as relações de representação do desvalido nos romances de Rezende.</p>Candice Firmino de AzevedoRicardo Postal
Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2023-02-282023-02-28265825428110.5752/P.2358-3428.2022v26n58p254-281Contradições e (des)alentos do existir: a modernidade poética de Marianne Moore
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/28129
<p>Na dicção poética de Marianne Moore (1887-1972), a natureza conflitante da condição humana encontra espaço para exaltação, celebração e recolhimento audaz que serve como subterfúgio, tornando-se “centros de vida”. Nos seus versos os dramas humanos desenrolam-se entre metáforas e conotações simbólicas através de uma linguagem cifrada e impiedosamente reveladora. Dessa forma: vida e morte, materialidade e artificialidade, antropomorfização e desantropormorfização sempre recorrem a vias ímpares — pelos receptáculos indagativos de um eu lírico intenso. Assim, o arrebatamento da escrita de Moore cativa pela maneira sensível e nubilosa em detalhar o mundo; aspecto fundamental e moderno na poesia de Língua Inglesa que reclama revisão. Para tanto, a metodologia bibliográfico-documental sedimenta esta pesquisa através de leituras contextuais de poemas representativos desta poeta estadunidense que evidencia, sobretudo, que as contradições revelam em sua essência sentidos possíveis e capazes de humanizar. Para o desenvolvimento da pesquisa foram produzidas análises acerca da aplicação do elemento poético que firme o contraditório através de figuras de linguagem na poética de Marianne Moore mediando com o aporte teórico-metodológico de PAZ (2014; 2015), BOSI (1990), BRASILEIRO (2012), BIRMAN (2013), FREUD (2010), HEIDEGGER (2003) e PESSOA (1997), a fim de evidenciar reflexões dilatadas da condição humana, através das experiências de leituras de poemas escolhidos.</p>Wélida Cristina de Souza Muniz AssunçãoManoel Barreto Júnior
Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2023-02-282023-02-28265828230510.5752/P.2358-3428.2022v26n58p282-305Meandros psíquicos do aviltamento: resenha de "Degeneração", de Fernando Bonassi
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/28976
<p>Fitamos, nesta breve resenha, salientar os afetos destrutivos representados por meio dos meandro psíquicos do protagonista de <strong>Degeneração</strong> (2021), romance de Fernando Bonassi. No decurso do intenso processo de aviltamento de si e do outro pela personagem principal, o prazer pode tão somente ser encontrado na ruína. Embasamos nossa análise interpretativa em ideias provindas da psicanálise. De forte acento social, a narrativa de Bonassi expande a sua valência justamente ao deslocar-se para a representação psicológica da ira.</p>Pedro Barbosa Rudge Furtado
Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2023-02-282023-02-28265830731210.5752/P.2358-3428.2022v26n58p307-312William Chandless: arte e ofício em literatura de viagem pelas amazônias
http://seer.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/27919
<p>A presente resenha é uma explanação do livro - William Chandless: arte e ofício em literatura de viagem pelas Amazônias (2019), de autoria de Raquel Ishii, fruto da sua dissertação de mestrado do programa de Letras: Linguagem e Identidade da Universidade Federal do Acre - UFAC.</p>Jirlany Bezerra
Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2023-02-282023-02-28265831331810.5752/P.2358-3428.2022v26n58p313-318